sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A CRIANÇA APÓS A MORTE


Que Significado ou Valor Espiritual Pode era Vida de Alguém que Desencarnou Ainda Bebê?
                Essa curta vida teve também sua finalidade e proveito, do ponto de vista espiritual. Pode ter sido, por exemplo:
§  Uma complementação de encarnação anterior não aproveitada integralmente;
§  Uma tentativa de encarnação que encontrou obstáculos no organismo materno, nas condições ambientes ou no desajuste perispiritual do próprio reencarnante; serviu, assim, para alertar quanto às  dificuldades e ensejar melhor preparo em nova tentativa de encarnação;
§  Uma prova para os pais (a fim de darem maior valor à função geradora, testemunharem humildade e resignação), ou para o reencarnante (a fim de valorizar a reencarnação como bênção).
Qual é no Além, a Situação Espiritual de Quem Desencarnou Criança?
                É a mesma que merecia com a existência anterior ou que já tinha na vida espiritual, porque, na curta vida como criança, nada pôde fazer de bom ou de mau que alterasse a evolução, que representasse um desenvolvimento, um progresso.
                Mas pode estar melhor na sua conscientização e no seu equilíbrio espiritual e também ter reajustado, no processo de ligamento e desligamento com o corpo, algum problema espiritual de que fosse portador.
Como é Visto o Corpo Espiritual de Quem Desencarnou Criança?
                Uns se apresentam crescidos perispiritualmente e até já em forma adulta, pois, como espíritos, não têm a idade do corpo.
                Se desejam fazer-se reconhecidos pelas pessoas com quem conviveram, podem apresentar-se com a forma infantil que tiveram.
                Se vão ter de reencarnar brevemente, poderão conservar a forma infantil do seu perispírito, que facilitará o processo de nova ligação à matéria.
                E assim como há, para o espírito de adultos,  moradas no mundo fluídico, também há ali, para os espíritos que ainda conservam a forma infantil, as chamadas colônias, em que são carinhosamente acolhidos e auxiliados por “tios e tias” benfeitores e onde permanecerão, enquanto necessitarem.
Do livro: Ante os que partiram – Therezinha Oliveira
Extraído de: AS MÃES DE CHICO XAVIER
Saulo Gomes (organizador)

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